Muita gente fala sobre isso e já passou por uma situação que a balança do relacionamento só andava desequilibrada, você era o que sempre fazia de tudo para dar certo e a outra pessoa não estava nem aí. Quando você se esgota e diz chega, arruma suas malas e vai embora, a outra pessoa percebe que perdeu e que sente falta. Aí os papeis se invertem e todo mundo sabe o que acontece. Declarações, flores e chocolate. E aí você volta... Mas o que acontece depois, ninguém te conta.
Se sua presença só passou a significar alguma coisa depois que você foi embora, é porque quando estava lá não importava tanto assim. Normalmente quando alguém sente falta do outro e corre atrás é porque as outras coisas na vida não estão mais tão interessantes, aí recorre pro mais cômodo. Para mim quem só valoriza depois que perde vive assim, no comodismo. É cômodo não se esforçar quando você tá com a agenda badalada, do mesmo jeito que é cômodo não dar o máximo de si quando a relação é estável, nem fede e nem cheira.
E aí? Fica ou sai de cima?
Aí é com você e VOCÊ! Sabe aquilo de amor - próprio? Então, se acha que vale a pena dar outra chance, se joga! Quando você sabe quem você é, que se valoriza, você exige que a outra pessoa faça o mesmo, e a partir do momento que você percebeu que ela não estava te correspondendo você para e opa, oooopa, dá uma sacudida e vê como reage. Mas também você pode mandar o indivíduo pastar a grama de outra roça. E bola pra frente.
Nem tudo se descarta, se existe um problema, primeiro tenta - se resolvê - lo, um relacionamento não é um objeto de obsolência programada que vai dar defeito e você nem vai se preocupar em consertar. E digo novamente, AMOR PRÓPRIO, quem se ama sabe o que merece ter e sabe se o outro está disposto a oferecer isso e também sabe que exigimos do outro aquilo que queremos para si.
Seja em uma amizade ou namoro, nas relações se faz necessário a doação, dar ao outro o que é seu. Equilibre - se, é a minha palavra - chave.
Beattriz Simas

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